Dormir, talvez sonhar...

17.1.03

Sonho: recebo uma ligação de J. me dizendo que precisa de um lugar para ficar durante uns dias, e que vai trazer C. junto. Minha casa se parece muito com a que eu moro, com a diferença de que esta é 5 vezes maior e as paredes, quase todas, são de vidro. Da cabeceira da minha cama (e tem duas camas no quarto, imensas) eu vejo um jardim de inverno sensacional, cheio de árvores e plantas. Na cama ao lado J. esta dormindo enquanto C. que esta sentada na minha cama me conta uma dezena de coisas que eu não sabia e está muito animada com tudo que esta acontecendo. Eu decido sair e o carro é gigantesco, mas antigo. A cidade é um cruzamento de Gothan com a cidade de Blade Runner, com passarelas suspensas e pessoas demais. Atravesso umas ruas e chego na gráfica do meu pai, que cresceu e tem agora uns 30 funcionários. Descubro que tudo está indo muito bom, que meu pai diversificou e esta fazendo até peças de arte. Fui lá para pegar o que eu precisava e ele vem atrás de mim. Está mais jovem e magro, parece feliz. Não consigo falar nada, mas nos abraçamos e me sinto mais leve. Saindo dali eu passo por mais ruas estranhas e passarelas e descubro que toda cidade parece que foi cortada e colocada nos andares dos prédios, então tudo que existe hoje pode ser encontrado lá, mas nada mais de atravessar ruas, apenas descer de elevador e escadas rolantes. Os prédio são monumentais e tão altos que a vista não alcança. Eu consigo me perder quando pergunto para um punk rocker se aquele caminho é plano e ele me diz que aquela é a única e maior ladeira da cidade, o que não respondeu o que eu queria saber, pois eu estou de skate e quero apenas deslizar. Uma passarela, um elevador e eu decido que preciso passar na Macy's, mas a mulher do elevador me diz que pode me dar uma carona e a próxima coisa que eu sei é que estou numa praia lindíssima, areia branca que dói na vista e água azul turquesa. Eu já sonhei com este lugar. E do nada eu atravesso a estrada e estou numa balsa, a água agora é esverdeada, com Anthony Hopkins e um outro desconhecido, tentando ajudar Mel Gibson parar sua balsa tipo veneziana na nossa, mas ele parece que nunca fez aquilo e está mais preocupado em fazer piadas e se divertir do que amarrar a balsa. Todos pulamos para a balsa dele, que é genial, mas se transforma num carro imenso. No banco de trás estão 6 pessoas, todas confortáveis: Hopkins, o desconhecido, Sandra Bullock, eu, o homem mais lindo que eu já sonhei na minha vida e Brad Pitt. Tudo está indo muito bem, parece até um cocktail party sobre rodas, até Sandra fazer bico porque queria sentar aonde eu estou sentada. Então trocamos de lugar, porque eu não estou nem ai, o homem é lindo mas a viagem está interessante. Paramos e Hopkins me passa um copo alto com suco de laranja e guarda-chuvinha e debutantes, 6 delas, entram no nosso carro e todos começamos uma sessão de reclamações, porque o carro pode ser grande e confortável, mas doze pessoas também já é demais. Eu derramo metade do suco no vestido amarelo de uma debutante e explico: seu vestido é amarelo mesmo, ninguém vai notar a mancha, e é bem melhor do que eu derrubar em cima de um de nós.

s t r i p p e d
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