Dormir, talvez sonhar...

18.7.03

Noite recheada de sonhos literalmente viscerais. Minto: um sonho e um pesadelo. Num dos sonhos, eu limpava um peixe enorme. Não sabia se ia cozinhá-lo, assá-lo, fritá-lo, ali o importante era dissecá-lo, e realmente nunca tive muitas frescuras contra limpar vísceras de animais comestíveis (e mortos, de preferência). O problema é que no pesadelo o objetivo parecia ser limpar as minhas vísceras. Estava numa praça ou algo assim. O céu estava nublado e claro, mas eu ali não distinguia noite de dia. Havia muitas pessoas na praça e de repente chegou um bando de gente maquiada, costurada, enfeitada, armas brancas nas mãos, facas, tesouras e coisas afins. Eu senti algo passando no meu pescoço, olhei para baixo e logo vi o sangue escorrendo pelo meu corpo. Mais uma vez um homem estranho avançou em mim e ao passar por um espelho, me vi destrinchada como nas pinturas de Frida Kahlo: a lateral de meu tronco estava aberta e eu via com nitidez as camadas de pele, gordura, músculo e duas costelas minhas serradas, despedaçadas. Comecei a chorar sabendo que ia morrer sem saber por quê (mas não sentia dor. Todo o desespero era por me ver destrinchada), e segurei nas mãos da minha mãe e pedi que ela me levasse ao hospital. Daí acordei. Mas voltei a dormir e o no sonho seguinte eu estava me recuperando. Usava um gesso em forma de corpete, exatamente como Frida, no filme, e tomava muito cuidado ao me sentar, deitar e encostar nas coisas, com medo da dor e de que meus órgãos escapassem pelas frestas que o louco me abriu no corpo. Aí acordei mesmo. E achei melhor não voltar a dormir.

festa movel

15.7.03

Hoje eu tive o sonho mais escroto da minha vida. Surreal. Imbecil. Sem comentários. Analise por si mesmo nas linhas seguintes.

A cidade estava sendo vítima de uma praga de sanguessugas. Minúsculas para o padrões normais (imagino eu, já que nunca vi uma de perto). Sanguessugas voadoras!! Não me pergunte como elas voavam - não me lembro de ter reparado em asinhas e/ou membranas planadoras. Mas o pior é que eu não me importava com aquela situação bizarra; quando eu acordei foi que eu fui me dar conta de que sanguessugas reais não voam. Enfim, tem mais: as bichinhas perseguiam uma pessoa por vez, de acordo com a sua "onda de calor" (se você estivesse suado, era presa fácil). Para se livrar dos animaizinhos, as pessoas corriam (meu inconsciente bombou em física, percebam), para que uma onda fria causada pelo vento da correria as afastasse. Eu ficava dentro de uma piscina (de roupa) o tempo todo, já que eu tinha muito nojo daqueles bichos. No fim, aconteceu um apocalipse geral de filme americano e as forças armadas deram um jeito nas sanguessugas com aquelas bombas e armas.

Aquele filme verde do Hulk não me fez bem ontem.

me jane you tarzan

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